(Re)começo no Brasil

  As vezes a onda que me atravessa é a onda criativa. Eu chamo assim, mas já vi outras pessoas falando disso. Eu não sou uma artista talentosa, mas uso a arte para poder me expressar. Não escolhi nenhuma para dedicação exclusiva, vou fazendo o que me dá vontade.  Usualmente eu faço desenhos, pinto com lápis de cor, aquarela, canetinha hidrográfica, faço fotografia, bordado livre, arranjos florais, costura e ultimamente venho me dedicando as artes digitais com montagem de imagens, como a que está acima.  Eu gosto de fazer trabalhos autorais, mesmo para treinar, reforçando, a arte é uma maneira de me expressar e também mudar o foco dos problemas, concentrando em uma tarefa que demanda concentração e pesquisa.  Eu só divulgo no meu instagram pessoal as minhas "grandes" obras, mas como a ideia e movimentar esse espaço, que também é uma forma de expressão (aja personalidade reprimida né), vou adicionar aqui algumas das minhas obras.                                                 

 Hoje eu acordei decidida a resolver um problema que vem se arrastando por meses. Levantei e enviei uma mensagem simples e direta demandando que o problema fosse resolvido. A pessoa me respondeu que estava se desligando da função e que havia deixado escrito em um papelzinho a minha demanda, mas que eu deveria, como ela, dar um jeito e resolver sozinha ou falar com o chefe dela, resultado: vou ter que fazer sozinha. Este texto não é sobre o problema em específico, mas na minha reflexão sobre a forma como eu sinto as coisas. Hoje digerindo esse assunto, me dei conta que sempre tento amortecer meus sentimentos (lembrando que isso é uma auto reflexão, de uma pessoa que ainda não fez análise ou qualquer tipo de acompanhamento com especialista, com todos os seus limites).  Toda vez que um sentimento mais forte chega, ele vem como uma onda, podem ser sentimentos de raiva, ódio (mais difícil), paixão, entre outros. A onda vem, bate forte, mas eu não me deixo inundar. Eu tenho a sensação de ter